Os povos originários utilizaram-se dos movimentos dos astros, relacionando-os
com os movimentos da terra, para definir o tempo e as passagens das estações, criando ritos que simbolizavam seu religare com a natureza, organizando a época da coleta dos frutos, o cultivo agrícola, a pesca, respeitando a época de procriação e o acasalamento
das espécies as quais caçavam. Festejando também os rituais de fertilidade. Para melhor definir a passagem do tempo durante o ano, nossos ancestrais criaram calendários solares, posicionando e preparando monumentos megalíticos, que serviram de relógio marcando os solstícios e os equinócios. |
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No solstício de verão, o Sol está em seu ápice. Ele mantém o seu maior brilho e elevação. O solstício é celebrado por volta de 22 de dezembro no hemisfério sul, e de 22 de junho no hemisfério norte. É o dia mais longo do ano, mas que também representa o declínio do deus Sol. A partir desta data, os dias vão ficando cada vez mais curtos até que chegue o ápice da escuridão no solstício de inverno. Por isso o solstício de verão é um marco que assinala o início da metade escura do ano, ao contrário do solstício de inverno. O solstício de verão é tanto um festival de fogo quanto um festival de água, o fogo sendo um aspecto do deus, e a água um aspecto da deusa. A deusa e o deus estão no êxtase de sua união e vemos a Natureza cheia de frutos e flores. É o ápice do amor passional entre ambos. A deusa reina como a Rainha do Verão e o deus aproveita seu auge, pois depois começará o seu declínio até renascer no inverno. As homenagens aos seres da Natureza ou às divindades naturais tentam sobreviver ainda hoje com festas populares e folclóricas. |
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Aqui
na Guarda do Embaú, como em outros pontos do nosso litoral e do
globo, os povos ancestrais deixaram suas obras.
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Rodrigo
Haeming. C. Pereira: Pesquisador Autônomo - Naturólugo e Professor Ambiental Professor de Surf - Email: [email protected] |
Apoio: Academia da Guarda Escola de Surf |
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